Muito bem. É hora de começar o serviço apesar dos problemas.
- Vem novato. Temos que fazer o trabalho.
-Mas já? Por que não podemos dar uma olhada nas pinturas?
- Não enche e vem logo. - Olhar as pinturas? Mas que idiota. Não se faz esse tipo de coisa durante o serviço! - Fique de olho nos seguranças.
- Hunm...Tá... - Saquei meu celular do bolso antes mesmo que ele concordasse e fui saindo de perto para fazer o que tinha ido lá para fazer. - Ei! Onde você vai?
- Das uma olhada nas pinturas... - O sarcasmo em minha voz era ácido e ao mesmo tempo brando para que ninguém notasse. - Faça seu trabalho garoto. Te encontro mais tarde para ver como está indo e... Ah! Olá, ahn... - Tentei ver se o segurança ao qual me direcionei tinha algum crachá. Não tinha. - Sabe me informar onde estão o Menino gritado e a Mona Azul?
- Creio que a bela Mona se chama lisa e não azul. - Ele entendeu o código... ótimo. É o segurança que eu estava procurando. - E o menino é azul e não grita... está se referindo por acaso ao grito?
- O quietinho? É, acho que sim. - Ele riu. Bem típico. - Onde ele está?
- Por aqui... senhor.
O segurança me levou e ouvi em meu comunicador de ouvido o murmúrio do novato. "Você pode olhar as pinturas e eu não? Que injusto. Eu é que queria! Você nem sabe o nome dos quadros..." Antes de desligar o comunicador para fazer meu trabalho sem interrupções.
Quando nos afastamos o segurança voltou a falar comigo, dessa vez como se fôssemos velhos amigos. Mas ele não era segurança coisa nenhuma. Era meu contato.
- Quietinho? Não sabia que havia este código pois...
- E não há. Quietinho é como eu chamo ele. E você é...?
- Hhahahaha... Hilariante. Sou Drake Jainor. E você deve ser o Agente Zero. Agente Danny Zero.
- Esse é meu nome. Mas não o gaste! Nem o fale muito. Aqui todos devem achar que me chamo César.
- Danny Zero Spy Double Agent. Filho de Teressa e Stefh Spy. É um nome interessante. E um legado ainda mais interessante.
- É. Eu sei. Tenho muito orgulho de continuar o que meus familiares começaram a muitas gerações.
- Vamos até a sala de segurança. Vou te passar a planta do prédio e também o local das câmeras.
Chegamos até a sala. Ela continha seis TVs que mudavam de figura a cada minuto ele explicou. Era um lugar bem impressionante. A unica parte do museu que não continha nada velho.
- Você tem dois minutos até cada câmera o mostrar novamente. Vou tentar fazer ninguém o ver... Mas não posso garantir nada. E já sabe os turnos de cada segurança. A meia-noite e ao meio-dia, viu!
- Eu entendo. Obrigada irmão. Mas sabe que ela não deveria fazer isso por mim.
- É uma agente nômade você sabe. Ela não tem problemas em te ajudar com seus serviços.
Sussurrei meu pedido de desculpas e fui-me embora. Virei-me para fechar a porta de quando havia apenas uma pequena fresta disse "Obrigada."... Ele com certeza ouviu embora eu não tenha ouvido sua resposta... Quando voltei vi o novato. O que ele estava fazendo? Não mandei ele olhar os seguranças?
- Vamos moleque. Acabou.
- Fizemos um trabalho e tanto não?
- Errado. Eu fiz um trabalho e tanto. Você ficou tomando sorvete e olhando as obras.
- Ei...! E você? Como tirou as fotos com aquele segurança por perto.
- Eu tenho tudo aqui comigo. Não importa como eu fiz. Só importa que eu tenha feito. Coisa que você não fez.
Bem Vindo Ao Mundo Fantastico. População? -Pessoas. Qualidade de vida? - Que vida??! Nem sei disso!
Light - The rocket summer
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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