Light - The rocket summer


Estaremos nas próximas semanas criando novas páginas como: Músicas que se encontram no I-Pod do espião Double Agent e também Um pouco da história do Comodoro. Sem esquecer também de colocar uma página contando tudo o que aconteceu até agora em nossa história. Logo o site vai ficar muito mais completo para vocês. Espero que apreciem. No entanto, por enquanto fiquem com a nova música oficial do site!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Fábrica Abandonada'

- Mas que verme o novato. Será que ele tem de me perseguir por toda a parte?


- Calma, 'Agiente'. Você está 'faziendo' 'un' ótimo 'trabalio'. Mas por agora sua 'próximia' missão. Você tem de ir àquela 'velia' fábrica 'abandonadia'. Lá encontrará seu 'contatio'. 'Entendiduo'?


- Sim, senhor, Comodoro.


E assim sai do cais. A muito vinha me apegando ao velho senhor. Isso era um mal sinal. Eu não deveria me apegar a NINGUÉM nesta profissão. Isso seria o mesmo que morte certa. Bom, eu não estava tanto para me atirar na frente dele para parar uma bala, não sou idiota, mas mesmo assim seria burrice me apegar.


- Vamos novato. Temos um novo trabalho! - Ri mentalmente. Pois é... como disse o Comodoro: Tenho um 'novio' 'trabalio'. Bufei. Como eu estava sentimental hoje.


- O que foi? O que vamos fazer?! - Ele era uma peste mesmo. Será que ainda não entendeu que eu não confiava em nada nele??


- EU vou encontrar um contato na fabrica abandonada. VOCÊ, como sempre, vai me seguir como o cachorrinho idiota que você é. - Imaginei o garoto como um pincher cabeçudo e burro. Sorri um pouco com a idéia.


- Eu NÃO sou um cachorrinho! - Ele reclamou.


- Tem razão - Concordei. Refiz minha imagem mental novamente, mas desta vez o novato era um burro orelhudo e teimoso. - Peço desculpas... ao cachorro. Agora vamos logo.


- Você NÃO tem o direito de me tratar assim...


- Não fui eu que pedi para você se tornar meu aprendiz garoto...


- Não vou ser seu aprendiz por muito tempo... - Ele disse num tom ameaçador que eu ignorei. Bom, ignorar não é a palavra certa, resolvi apenas não pensar nisso por agora.


- Que seja novato.


- Não me chame de novato.


- O que? Prefere garoto?


- Eu tenho um nome sabia?!


- Um nome o qual eu não ligo para qual é nem um pouco. Agora pare de reclamar que eu não tenho tempo nem cabeça para nada disso. - Amaldiçoei mentalmente o dia em que o rapaz nasceu. Continuamos andando para a fabrica abandonada.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Correspondente'

Muito bem. É hora de começar o serviço apesar dos problemas.
 
- Vem novato. Temos que fazer o trabalho.
 
-Mas já? Por que não podemos dar uma olhada nas pinturas?
 
- Não enche e vem logo. - Olhar as pinturas? Mas que idiota. Não se faz esse tipo de coisa durante o serviço! - Fique de olho nos seguranças.
 
- Hunm...Tá... - Saquei meu celular do bolso antes mesmo que ele concordasse e fui saindo de perto para fazer o que tinha ido lá para fazer. - Ei! Onde você vai?
 
- Das uma olhada nas pinturas... - O sarcasmo em minha voz era ácido e ao mesmo tempo brando para que ninguém notasse. - Faça seu trabalho garoto. Te encontro mais tarde para ver como está indo e... Ah! Olá, ahn... - Tentei ver se o segurança ao qual me direcionei tinha algum crachá. Não tinha. - Sabe me informar onde estão o Menino gritado e a Mona Azul?
 
- Creio que a bela Mona se chama lisa e não azul. - Ele entendeu o código... ótimo. É o segurança que eu estava procurando. - E o menino é azul e não grita... está se referindo por acaso ao grito?
 
- O quietinho? É, acho que sim. - Ele riu. Bem típico. - Onde ele está?
 
- Por aqui... senhor.
 
O segurança me levou e ouvi em meu comunicador de ouvido o murmúrio do novato. "Você pode olhar as pinturas e eu não? Que injusto. Eu é que queria! Você nem sabe o nome dos quadros..." Antes de desligar o comunicador para fazer meu trabalho sem interrupções.
 
Quando nos afastamos o segurança voltou a falar comigo, dessa vez como se fôssemos velhos amigos. Mas ele não era segurança coisa nenhuma. Era meu contato.
 
- Quietinho? Não sabia que havia este código pois...
 
- E não há. Quietinho é como eu chamo ele. E você é...?
 
- Hhahahaha... Hilariante. Sou Drake Jainor. E você deve ser o Agente Zero. Agente Danny Zero.
 
- Esse é meu nome. Mas não o gaste! Nem o fale muito. Aqui todos devem achar que me chamo César.
 
- Danny Zero Spy Double Agent. Filho de Teressa e Stefh Spy. É um nome interessante. E um legado ainda mais interessante.
 
- É. Eu sei. Tenho muito orgulho de continuar o que meus familiares começaram a muitas gerações.
 
- Vamos até a sala de segurança. Vou te passar a planta do prédio e também o local das câmeras.
 
Chegamos até a sala. Ela continha seis TVs que mudavam de figura a cada minuto ele explicou. Era um lugar bem impressionante. A unica parte do museu que não continha nada velho.
 
- Você tem dois minutos até cada câmera o mostrar novamente. Vou tentar fazer ninguém o ver... Mas não posso garantir nada. E já sabe os turnos de cada segurança. A meia-noite e ao meio-dia, viu!
 
- Eu entendo. Obrigada irmão. Mas sabe que ela não deveria fazer isso por mim.
 
- É uma agente nômade você sabe. Ela não tem problemas em te ajudar com seus serviços.
 
Sussurrei meu pedido de desculpas e fui-me embora. Virei-me para fechar a porta de quando havia apenas uma pequena fresta disse "Obrigada."... Ele com certeza ouviu embora eu não tenha ouvido sua resposta... Quando voltei vi o novato. O que ele estava fazendo? Não mandei ele olhar os seguranças?
 
- Vamos moleque. Acabou.
 
- Fizemos um trabalho e tanto não?
 
- Errado. Eu fiz um trabalho e tanto. Você ficou tomando sorvete e olhando as obras.
 
- Ei...! E você? Como tirou as fotos com aquele segurança por perto.
 
- Eu tenho tudo aqui comigo. Não importa como eu fiz. Só importa que eu tenha feito. Coisa que você não fez.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Aprendiz'

Um novato?! Que espécie de idiota me colocou um novato como parceiro?! Esse garoto nem deve saber o que é um agente. Uma criança! Ele tem apenas 14 anos. Praticamente um bebê! Se eu descubro quem foi o idiota que me colocou ele...
 
- Ah... O comodoro disse pra mim entregar isso para você. - Ele me passou uma espécie de... de... o que era aquilo? Pelo amor de deus... um joguinho de mão? Ele deve ter ficado louco.
 
- "'Agiente'!" - Tive um sobressalto ao ouvir a voz do comodoro. - "Olhe 'parra' baixo 'garroto' 'estoi' aqui."
 
- Com... Comodoro? - Sua imagem aparecia na tela do jogo. Ah! Então era um comunicador disfarçado de jogo... Por um momento havia pensado que ele havia enlouquecido. Eu havia ganhado um relógio comunicador dos mocinhos... Mas o jogo era muito mais legal. E o melhor. Dava para jogar nele... o relógio dos mocinhos não servia para ver as horas... Ele tinha todo o tipo de utensílio... Tudo. Menos relógio.
 
- "Si 'Agiente'. 'Io' disse que 'trabarrariamos' juntos 'novamiente'. Só que tu não 'esperarras' que fosse 'tonce' 'brerre'. Aqui 'estoi' eu. Ou 'maiso' ou menois'. Não 'estoi' 'exatamiente' ai. Você entendeu-'mie'.
 
- Sim, Comodoro. - Interessante... Quanto mais eu falava com o comodoro mais eu acabava gostando dele. Apesar de ser o vilão e tudo o mais.


- "'Primeirio' quero que peças a teu 'parcerio' que nos deixe a sós uno 'momentio'." - Fiz o que ele mandou e quando já estava nas sombras ele voltou a falar-me das instruções. - "Deixe-'mei' 'explicare' em 'primeirio' lugar que teu 'parcerio' é jovem... eu sei que está 'encomodado' 'con' isto."
 
- Não. Não sabe. Ele é jovem demais. Parece que acabou de sair do centro de formação de agentes. E o que ele é? Um agente Junior? Eu não aceito que aquele moleque inexperiente seja meu parceiro de forma alguma. De jeito nenhum. Eu sei lidar com essa missão sozinho. Não preciso de parceiro e mesmo que precisasse não seria aquele pirralho. - Tomei fôlego. - Vocês não confiam em mim não é isso? Agentes jovens costumam ser mais difíceis de se enganar. Eu sei. Mas eu juro que nem sei por que estou aqui. O que? Vão roubar uma obra de arte? Grande coisa. Isso é trabalho para a policia e não para uma organização inimiga.
 
- "Eu sei 'Agiente' mas 'nonce' és por isso que eu 'estoi' pedindo isso para você. 'Querio' que lhe ensine 'Agiente' apenas desta vez. Eu 'jurio'. Sim és 'uno' 'agiente' junior, mas 'nonce' és seu 'parcerio' és teu aprendiz. Faça o melhor disso que puder 'Agiente'. Conto contigo 'Agiente'."
 
 Isso não seria fácil. Já era bem difícil tentar conseguir a confiança dele. E imagine se os idiotas do Vince e Garry fazem o moleque descobrir! Eu não poderia deixar isso acontecer. E não ia. Nem pensar que eles iam descobrir. Por que eu não ia fazer isso. Não sou babá de nenenzinhos junior.
 
- Certo. Eu faço. - O que posso dizer a vocês? Adoro um bom desafio.
 
- "Era isso que 'io' 'querria' ouvir 'Agiente'. 'Non' se preocupe. O 'jovens' sabe 'teo' lugar. Vai fazeres 'tudio' o que tu mandares. Sem perguntas. Confiará 'en' tua 'palabra' apenas e de 'maise' ninguém. Nem mesmo na 'minia'. 'Faze' teu melhor 'Agiente'."

Parceiro

"Destrua essa mensagem depois de ler

Precisamos dos seus serviços, agente. Você está sendo enviado para uma missão de reconhecimento.

O local é o Museu de Arte Abstrata Pablo Picasso.

Mais uma coisa: Você deverá encontrar seu parceiro na entrada. Ele reconhecerá você."

Fiz como as intruções na mensagem mandaram. Segui para o museu. Parecia uma missão simples, mas com certeza seria melhor do que a entrega da maleta. A única parte que eu não entendi foi a do parceiro... Acho que eu dou conta de uma missão tão simples. Nunca precisei de parceiro, e não é agora que vou precisar.

Cheguei ao museu. Não era um lugar muito movimentado, mas também não era deserto. Não seria muito difícil passar despercebido.

- Ooii! Você é que é.... quero dizer, você está aqui... por causa de um pato??

O que? Então, esse rapaz é que é o tal parceiro?? Ele achou mesmo que estava disfarçando? Que espécie de código é esse?

- Então, é com você que eu deveria me encontrar?
-Sim! Isso vai se legal, não vai?

Onde eles arranjaram isso? Ele parece ter saído da academia ontem, não, hoje pela manhã!
Por que isso tem que acontecer comigo?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estrelas de Ouro'

Um hotel cinco estrelas?! Impossível. Por que os mocinhos não fazem esse tipo de coisa super legal?? Eu já tinha a resposta mesmo antes de perguntar. Já que o bem sempre vence, o mal tem de ter ao menos uma vantagem. Simples assim. O problema é que eram muitas e muitas vantagens. O mal ao invés de me ameaçar para saber se eu estava do lado deles me testavam, o bem ao invés de me tratar super bem vivia me cobrando. É o equilíbrio das coisas. A triste verdade.

- Isso é que é vida... Pena que não posso ficar aqui. Tenho muito a fazer. Primeiro vamos ao verdadeiro trabalho de junção de informações para os mocinhos. Depois as missões de teste dos malvados. - Minha semana seria cheia. Mas não importava. Isso ia ser interessante.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Comodoro'

- Comodoro. Aqui está.

- "'Agiente'. És uno 'prazier' sua 'presiença'. Vejo que 'conseguio' chegar aqui sem 'grandis' 'probliemas'" - A voz do comodoro soou no ar grave e com remendas. Era rude e com muitos erros. Devia ser estrangeiro. Que estranho o modo dele falar. Segurei um riso.

O Comodoro entregou a maleta a um de seus capangas que começou a abri-la. Seu chefe olhou dentro dela.

- "'Muinto bien'. Está 'tudio' aqui. Receberás tua recompensa 'Agiente'. Não 'querie' ver o que me trouxe 'Agiente'?"

- As regras... - Ele me interrompeu.

- "Não se aplicam neste 'momiente' por eu estar te 'perguntandio' certo? Venha 'veres'."

Andei até a maleta. Olhei seu interior. Dei um pequeno salto para trás. Fiquei assustado.

- "O que achas 'destia' beleza? Una 'belia' 'distracióne' 'non' se achas? Enquanto você 'caregava' esta 'belicia' armadilha meu 'outrio' capanga trouxe una 'otra cosa' para mi. Olhe só. 'Belia' 'non' se achas?"

- Mas é... Mas é...

- "Uno 'sanduínche' de manteiga de 'amendoine' e geléia. Sinto que tenha tido que 'arriscare' sua 'vidia' para 'salvare' algo tão ridículo 'cojo' mi almoço. Mas 'tentare' entender. 'Non' sabíamos se deveríamos 'confiare' 'en' você. Fico feliz 'en' 'constatare' que si."

- Eu entendo. Eu acho. Mas não importa. Regra numero oito. Sem perguntas.

Já estava me acostumando com o sotaque do Comodoro. Era até legal depois de um tempo.

- "Aqui está tua 'recompiensa' 'Agiente'. Espero que 'trabarremos' juntos 'novamiente' 'en' 'brerre'.

- Devo entregar este dinheiro a meus superiores?

- 'Nonce'. Esta és tua 'parete'. A de seus 'superiories' já foi-se enviada.

Caramba! Os malvados não só são mais gentis que os bonzinhos como também pagam melhor! Eu poderia me acostumar com isso. Mas sabia que não devia. E não iria. Nem que eu conseguisse.

- "Já 'estastes' hospedado 'en' uno 'hotél' por 'mina' conta. Fique a vontade para fazer o que quiseres 'con' este 'diniero'. 'Bemonos' depois 'Agiente'."

Trabalho'

Bateram em meu rosto. Varias e varias vezes. Senti-me impotente. Tanto treinamento e eu cai numa armadilha estúpida como aquela. Fraco.

- Quem é você? O que quer de mim?

- O contrario meu caro agente. Quem você pensa que é? O que você quer de nós? Acha que somos estúpidos? O que é isso na maleta?

Reconheci a voz de algum lugar. Mas onde?

- Ga-Garry? O que está havendo aqui? Eu sou da mesma organização que você lembra? Eu não acredito! Era o Vince não era? Ele me pegou naquela armadilha. Claro. Ele sempre foi melhor em disfarces do que eu. Afinal. Ele é o professor e eu o aprendiz.

Garry e Vince eram meus professores. Garry me ensinou tudo o que eu sei sobre interrogação e mentiras por contar. Vince me ensinou sobre disfarces e a me virar com todo o equipamento que tiver mesmo que não se trate de equipamento de espião. Que conveniente. Essa era a chance de o aluno superar os mestres. Eu poderia nunca mais ter uma chance tão boa. Mas aquele não era momento para aquilo. Eu ainda tinha duas missões por resolver. Ninguém merece. Não, não é momento de o aluno superar os mestres por mais que eu queira. É hora apenas de ser honesto. Eca.

- Olá rapaz. Não sei se somos da mesma organização. Estávamos ali para interceptar aquela entrega e você nos aparece. Era para você conseguir informações e não nos trair com eles.

- Eu não estava traindo. Estava apenas tentando conseguir a confiança do inimigo. Comecei hoje e se não fizer essa entrega vão desconfiar de mim. Me solte logo. Vou falar com vocês mais tarde de qualquer forma. Tenho que repassar o relatório. Não sei o que tem na maleta. As regras lembra? Regra numero três. Nunca abrir as entregas. Regra numero quatro. Quanto menos informação melhor para ambos os lados.

- Certo... só que agora é hora de esquecer as regras e agir...

- Como bandido? Até eles tem regras. As mesmas que nós na verdade. A unica diferença é que eles demoram mais a confiar. Tenho que ir. Vão desconfiar de mim se demorar muito. Vou indo.